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Cefaleia – “Dor de Cabeça” e Enxaqueca

A CEFALEIA é o termo técnico da “DOR DE CABEÇA“. E a ENXAQUECA é um dos 150 tipos da CEFALEIA.

É preciso entender qual é o seu caso para que o seu médico prescreva o melhor tratamento a você.

  • CEFALEIA TENSIONAL: provoca dores que dão a sensação de cabeça pesada, apertada ou pressionada. Geralmente é uma dor fraca ou moderada que não impede você de fazer suas atividades do dia a dia e não causa outros sintomas. As causas podem ser estresse, ansiedade e depressão e o tratamento geralmente é feito com medicamentos.
  • CEFALEIA EM SALVAS: é menos frequente e tem como sinal uma dor intensa, que aparece à noite, de um lado só ou em torno dos olhos. Pode durar poucos minutos ou horas. Algumas pessoas podem ficar com os olhos avermelhados e lacrimejando, congestão nasal e a pálpebra caída do lado que tem a dor. As causas podem ser problemas na região do cérebro conhecia como hipotálamo, responsável pelo controle da temperatura, hormônios e sono. O tratamento preventivo é feito com medicamentos, dependendo do tipo de crise que você tem.
  • ENXAQUECA: é uma dor de cabeça crônica, que geralmente começa com uma dor latejante em um dos lados, que aumenta aos poucos. Além da dor, você pode sentir fotofobia (aversão a luz) e fonofobia (aversão ao som). Em alguns casos, ficar com a visão turva ou enxergar pontos luminosos pode indicar uma crise, que pode provocar náuseas e vômitos.

Muitas vezes a ENXAQUECA é causada por alterações hormonais, fazer refeições fora do horário normal, tomar muito café ou praticar muita atividade física. Mas para algumas pessoas, alguns tipos de alimentos, como queijos, chocolate, frutas cítricas, adoçante, alimentos gelados ou gordurosos podem causar crises de ENXAQUECA.

Como a ENXAQUECA tem um tempo de duração definido, entre quatro horas a três dias, geralmente o tratamento se resume a controlar os sintomas. Mas, quando se conhece o que desencadeia as crises, existe um controle maior e as ENXAQUECAS são prevenidas com medicamentos.

Ao invés de se automedicar ou diagnosticar, procure um médico! Até porque, muitas doenças têm a cefaleia como sintoma. E o melhor a se fazer é procurar orientação para descobrir se é só uma dor de cabeça mesmo ou se ela pode ser o sinal de outra condição de saúde.

Diagnóstico da Enxaqueca

Se você está tendo dores de cabeça regulares ou outros sintomas suspeitos de serem ENXAQUECA, é importante consultar um médico e obter um diagnóstico adequado.

O neurologista é o médico especializado em tratar distúrbios e doenças do cérebro, medula espinhal, nervos e músculos, incluindo a ENXAQUECA.

O diagnóstico adequado pode excluir a presença de uma doença mais grave e ajudá-lo a ter um melhor tratamento. Caso você seja diagnosticado com ENXAQUECA, o tratamento poderá ajudar a prevenir a ocorrência de alguns ataques e controlar os sintomas com mais eficácia.

O diagnóstico da ENXAQUECA é considerado um diagnóstico de exclusão. Isso significa que, para diagnosticar a ENXAQUECA, outras possíveis causas dos sintomas devem ser descartadas ou excluídas. Outros exames podem ser pedidos como:

  • Ressonância magnética
  • Tomografia computadorizada
  • Exame de sangue e urina
  • Raio X sinusal
  • Eletroencefalograma
  • Exame óptico
  • Punção lombar

Tratamento da Enxaqueca

O tratamento da ENXAQUECA vem mudando ao longo dos anos, refletindo os avanços da ciência que ajudam a entender como o cérebro e o sistema nervoso funcionam.

Atualmente, acredita-se que a ENXAQUECA envolve vias nervosas e substâncias químicas cerebrais, que podem ser influenciadas por componentes genéticos e os fatores ambientais.

Como resultado, a ENXAQUECA ainda é uma doença complicada de tratar. Não há cura absoluta para a ENXAQUECA, portanto o objetivo do tratamento da ENXAQUECA é evitar a dor de cabeça, reduzir a frequência e gravidade dos ataques, reduzir a incapacidade, e educar e capacitar os pacientes para gerenciar sua doença para uma melhor qualidade de vida.

Hoje, existem três abordagens principais para o tratamento da enxaqueca: aguda, preventiva e complementar.

Tratamento agudo da Enxaqueca

O tratamento agudo da ENXAQUECA é uma terapia usada para interromper os sintomas quando uma crise de ENXAQUECA começa. Os ataques devem ser tratados precocemente, quando a dor ainda é leve. Medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios, (como a aspirina e o ibuprofeno), (as ergotaminas e os triptanos são os mais comumente utilizados). Apesar de muitos deles não necessitarem de prescrição médica, limites estritos devem ser estabelecidos na frequência com que são utilizados para evitar o agravamento das crises de enxaqueca por meio do uso excessivo de medicamentos.

Tratamento preventivo da Enxaqueca

O tratamento preventivo da ENXAQUECA é geralmente considerado quando a frequência ou gravidade da ENXAQUECA chega a um ponto que ela interfere significativamente no trabalho, na escola ou na vida social. O tratamento preventivo é uma terapia que tem como objetivo reduzir o número de ataques, diminuir a intensidade da dor e prevenir o aparecimento de futuros ataques.

A prevenção envolve o uso de medicamentos que originalmente foram desenvolvidos para outros fins, como para epilepsia, depressão e pressão alta.

A toxina botulínica também tem demonstrado alguma eficácia na prevenção da enxaqueca crônica. Ainda, a terapia hormonal também pode ajudar algumas mulheres cujas enxaquecas parecem estar ligadas ao seu ciclo menstrual.

No entanto, os tratamentos preventivos atualmente disponíveis para a ENXAQUECA têm sido frequentemente associados com tolerabilidade ruim e baixa eficácia.

Tratamento não farmacológico da ENXAQUECA

Um tratamento não farmacológico da ENXAQUECA, quando adicionado ao tratamento clínico tradicional (medicamentoso), pode tornar-se de grande valia para o paciente.

Medidas simples, como descansar ou dormir durante uma crise de enxaqueca, permanecer em um ambiente calmo, arejado e com pouca luz, são conhecidas por serem eficazes e podem aliviar a dor.

O uso de compressas frias na testa e nas têmporas também é relatado por muitos como sendo eficaz.

A Academia Americana de Neurologia também recomenda intervenções cognitivas e comportamentais para a prevenção da enxaqueca, incluindo relaxamento, que pode ser feito através da técnica de Biofeedback (a pessoa aprende a controlar melhor sua respiração, circulação sanguínea e tensão muscular) e terapia cognitivo-comportamental.

Embora a ENXAQUECA não seja um fenômeno psicológico, o estresse pode propiciar o aparecimento de ENXAQUECAS. A terapia pode ajudar o paciente a identificar as fontes de estresse, e como os comportamentos e os pensamentos afetam a forma como a dor é percebida.

Prevenção das crises de Enxaqueca

Para a profilaxia ou prevenção das crises de ENXAQUECA, medidas como sono, exercícios físicos e alimentação regulares, e não ingestão de alimentos desencadeantes (como vinho tinto, outras bebidas alcoólicas, chocolate, queijo, embutidos, alimentos ricos em glutamato de sódio e nitritos, aspartame) podem auxiliar.

Aqui, deve-se lembrar que os pacientes devem estar atentos quanto aos fatores desencadeantes das crises, para que possam identificar esses fatores e, assim, reduzir a frequência dos episódios de ENXAQUECA.

Outras medidas como a hipnoterapia, homeopatia, acupuntura, manipulação cervical, massagens terapêuticas, prática de yoga e tai chi chuan e terapia de neuroestimulação podem promover bem-estar e uma boa saúde geral, porém os resultados no tratamento da enxaqueca são variáveis. Ainda não há comprovação cientifica quanto aos resultados benéficos.

Procure orientação especializada.
Marque uma consulta com o Dr. Carlos Alberto Parreira Goulart:
(41) 3343-8225 | 3343-8203 | 99976-9610