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Distúrbios do Sono

Três em cada dez crianças até 12 anos apresentam DISTÚRBIOS DO SONO. A frequência é ainda maior em bebês: quatro em cada dez deles não dormem bem. Em casos severos, o mal-estar com o travesseiro compromete o desenvolvimento dos pimpolhos.

É durante a noite que as crianças assimilam o conhecimento aprendido ao longo do dia e secretam hormônios responsáveis pelo crescimento. Mas, para isso, não basta fechar os olhos. O cérebro precisa entrar em um estado tal que o torne capaz de atingir diversas fases do sono, do cochilinho às mais profundas. Quem apresenta problemas noturnos, como ronco, falta de ar, pernas inquietas, entre outros, pode até não acordar durante a noite, mas tem esse equilíbrio comprometido.

Conheça os principais DISTÚRBIOS DO SONO infantil e como o neuropediatra pode ajudar a minimizá-los. Sinais como olheiras, irritação, choro excessivo, isolamento e agressividade são alguns dos sintomas de uma noite mal dormida.

Movimentos Periódicos de Membros

Pequenas contrações dos músculos que fazem com que as pernas e os braços das crianças se contraiam. Com isso, ela se debate durante a noite. Ao contrário do distúrbio das pernas inquietas, as contrações não acontecem durante o dia. O distúrbio, em geral, está ligado à baixa quantidade de ferro no organismo, o que pode ser checado com um exame de sangue e corrigido com a ingestão, por cerca de três meses, de suplemento vitamínico. Se as crises persistirem, também costumam ser indicados remédios semelhantes aos usados para tratar o mal das pernas inquietas, que agem no cérebro para regular a ação muscular.

Distúrbio das Pernas Inquietas

Sabe aquela criança que não para de balançar as perninhas nem quando está concentrada lendo um livro? Então, ela faz isso porque sente incômodo nos membros, o que também acontece durante a noite e pode fazer com que demore para pegar no sono — mesmo depois de pequenos despertares antes do amanhecer. O difícil para os pais, no entanto, é descobrir o motivo que faz com que seu filho durma mal. Isso porque ele é quase imperceptível. Exceto se o garoto ou a garota relata uma sensação parecida com a de formigamento. “Tenho bichinhos andando nas pernas, mamãe”, dizem. Quando o transtorno é muito grande e persistente, os neuropediatras costumam indicar os remédios que agem no cérebro regulando os movimentos musculares.

Sonambulismo

A criança senta-se, sai da cama, anda, fala, abre portas e não reage ao ser chamada. O SONAMBULISMO é um distúrbio comum na fase pré-escolar e escolar e assusta os pais, principalmente porque a criança não se lembra de nada no dia seguinte. O melhor é cuidar da proteção do pequeno para que ele não se machuque durante o evento e conduzi-lo de volta à cama. Como outros problemas ligados ao amadurecimento do cérebro, a tendência é que ele suma logo sem provocar nenhum dano ao sonâmbulo. Mas, se o distúrbio alterar o bem-estar da casa ou comprometer a segurança da criança, deve-se procurar um médico. Nesses casos, costumam-se prescrever remédios da classe dos benzodiazepínicos, que agem nos neurônios, para estabilizar o sono.

Terror Noturno

Para os pais, é o distúrbio mais assustador de todos. Comum na idade escolar e em adolescentes, ele aterroriza a casa inteira. Durante a noite, a criança fica agitada e, com os olhos arregalados, grita e chega até a pedir socorro. Mas nada de acordar. No dia seguinte, porém, ela não se lembra do que aconteceu. Os especialistas aconselham que, assim como ocorre com o sonambulismo, o melhor é manter a calma e não provocar o despertar. O mal costuma passar à medida que a criança cresce. Um especialista deve ser procurado se, no dia seguinte, seu filho demonstrar muito cansaço ou se as crises comprometerem o bem-estar familiar. Nessas situações, o médico pode prescrever remédios, como os benzodiazepínicos, que atuam nos neurônios regularizando o sono.

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